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quarta-feira, 18 de maio de 2011

a nova droga

Mais tóxica que o crack, nova droga conhecida como "óxi" é apreendida no RS

Óxi é um subproduto da cocaína acrescido de querosene e cal virgem

Uma nova droga, conhecida como óxi (abreviação de oxidado), foi apreendida pela primeira vez no Rio Grande do Sul, anunciou hoje a Polícia Civil. Mais tóxico e mais barato que o crack, o óxi é um subproduto da cocaína acrescido de querosene e cal virgem.

Segundo a Polícia Civil, 300 gramas da droga, suficientes para a fabricação de 1,5 mil pedras foram apreendidos no dia 25 de abril com três integrantes da quadrilha Bala na Cara na Vila Mario Quintana, bairro Rubem Berta, em Porto Alegre.

O entorpecente foi analisado no Instituto Geral de Perícias (IGP), que comprovou a composição do produto.


Conheça a droga óxi:



A nova droga teria entrado no país pelo Norte, na fronteira com a Bolívia, e já foi apreendida em estados como Acre, Bahia, São Paulo e Paraná. Seus efeitos são muito fortes e levam à morte 30% dos usuários no primeiro ano de uso.

Enquanto a pedra de crack custa, em média, R$ 5, o óxi é encontrado por cerca de R$ 2 no mercado ilícito

top 10 dos cantores mais bonitos





1º. Aretha Franklin
Data de Nascimento:
25 de março de 1942
Músicas mais populares:
– (You Make Me Feel Like) A Natural Woman
– Respect
– I Never Loved a Man (The Way I Love You)
– Think
– Chain of Fools
Influências:
Whitney Houston, Alicia Keys, Aaron Neville, Annie Lennox
2º. Ray Charles
Data de Nascimento:
23 de setembro de 1930
Músicas mais populares:
- What’d I Say, Pts. 1 & 2
- I Got a Woman
- You Don’t Know Me
- Georgia on My Mind
Influências:
Van Morrison, Otis Redding, Stevie Wonder
3º. Elvis Presley
Data de Nascimento:
8 de Janeiro de 1935
Músicas mais populares:
- Mystery Train
- Hound Dog
- Suspicious Minds
Influências:
Bono, Bruce Springsteen
4º. Sam Cooke
Data de Nascimento:
22 de Janeiro de 1931
Músicas mais populares:
- A Change Is Gonna Come
- Bring It on Home to Me
- You Send Me
Influências:
Otis Redding, Art Garfunkel, Rod Stewart
5º. John Lennon
Data de Nascimento:
9 de Outubro de 1940
Músicas mais populares:
- I Feel Fine
- Strawberry Fields Forever
- Imagine
- Instant Karma
Influências:
Otis Redding, Art Garfunkel, Rod Stewart
6º. Marvin Gaye
Data de Nascimento:
2 de Abril de 1939
Músicas mais populares:
- What’s Going On
- Let’s Get It On
- I Heard It Through the Grapevine
Influências:
D’Angelo, R. Kelly, Usher
7º. Bob Dylan
Data de Nascimento:
24 de maio de 1941
Músicas mais populares:
- Like a Rolling Stone
- Lay Lady Lay
- Visions of Johanna
Influências:
John Lennon, Bruce Springsteen, Patti Smith, Conor Oberst
8º. Otis Redding
Data de Nascimento:
9 de setembro de 1941
Músicas mais populares:
- (Sittin’ on) The Dock of the Bay
- These Arms of Mine
- Try a Little Tenderness
Influências:
Al Green, Toots Hibbert, Chris Robinson
9º. Stevie Wonder
Data de Nascimento:
13 de maio de 1950
Músicas mais populares:
- Superstition
- Sir Duke
- Signed, Sealed, Delivered I’m Yours
Influências:
Donny Hathaway, Maxwell, Adam Levine
10º. James Brown
Data de Nascimento:
3 de maio de 1933
Músicas mais populares:
- I Got You (I Feel Good)
- Papa’s Got a Brand New Bag
- The Payback
- Give It Up or Turnit a Loose
Influências:
Michael Jackson, Sly Stone, Prince, George Clinton

Os 10 cantores mais bonitos

Por: Wanessa Oliveira
Bom, acho que todo mundo aqui já percebeu que eu sou movida pela música (Amo mesmo). E eu estava no sábado vendo o clipe do John Mayer e me veio uma grande ideia, de eleger os 10 cantores mais bonitos que fazem sucesso e arranca suspiros da mulherada.
Vamos parar de papo furado e conferir a lista:
John Mayer – ( lindo) e ainda por cima toca violão super bem, faz um charme quando está cantando e tocando. E podem acreditar, disse que não gosta de ser chamado de bonito, modéstia a parte ou não?

Justin Timberlake – Esse é essencial não pode faltar na lista, sexy, charmoso e ainda dança muito bem! Sem contar que tem um estilo maravilhoso!

 Billy Joe – Não faz meu tipo de homem. E de vocês, algo a comentar?

Adam Levine – Há quem diga que ele é lindo de morrer. Eu não acho isso tudo não. Acho que ele tem um certo charme, mais beleza não. E vocês o que acham dele? bonitão?

Ne-yo – É um dos cantores negros que eu mais gosto. Além de ser simples, ele foi super bacana com o pessoal aqui. Dança e esbanja charme com suas melodias e dança muuuito.

Chris Martin – Me encanta tocando piano. Tem uma cara de anjinho né?! Hehe

Usher – Tem charme e faz charme quando está no palco. Não o acho bonito e vocês?

Charles Kelley – Uau! Esbanja charme quando canta não? Acho ele parecido com o jogador de futebol, mais acho que estou delirando, hehe

Jason Mraz – Não é bonito, mais arranca suspiros de algumas garotas. Concordam?

Eminem – Quando eu gostava de ouvir algumas músicas dele, achava ele lindo. Mais passou a fase. E vocês, gostam?

como perder peso

Regime ou dieta para emagrecer em Spa: pode ser perigoso!


Todo mundo sabe dos perigos dos regimes ou dietas para emagrecer ou perder peso aplicados em alguns spas, mas este caso é realmente especial.

O sujeito era muito, muito gordo e descobriu um spa que garantia regimes com resultados realmente rápidos para perder peso. Chegando lá, pediu informações sobre o preço:

-Bem, nós temos dois pacotes – explicou o gerente. – No primeiro, você paga 200 reais para emagrecer 10 quilos em dois dias. No segundo, o preço é maior: 1000 reais. Mas você vai emagrecer 30 quilos no mesmo tempo.

Ele se decidiu pelo plano mais barato e foi para seu quarto desfazer as malas. De repente, entra em seu quarto uma loira maravilhosa, gostosa demais, magra escultural, que diz:

-Se você me pegar, você pode me comer!

O cara saiu feito louco atrás da loira, correu pelo spa inteiro e nada de conseguir alcançá-la. Depois de meia hora correndo, descobriu que já tinha perdido 2 quilos! Ele pensou e concluiu que, se por cem reais tinham mandado uma loira daquelas, imagine se pagasse os mil reais! Pensou mais um pouco e resolveu que valia a pena. Já pensou? Um morena, uma ruiva, depois outra loira... todas gostosas! Voltou para falar com o gerente e pagou os mil reais e foi pro quarto esperar.

Minutos depois, entra pela porta um negão enorme, pelado, com a “bengala" pendurada, que vai logo avisando:

-Corre cara, porque se eu te pegar, vou “ti cumer”!

nova descoberta contra a calvice

Descoberta genética pode levar a novo tratamento contra calvície

Michael Kahn
De Londres

Arquivo Folha Imagem
A nova descoberta pode levar à produção de remédios mais efetivos contra a queda de cabelos
A nova descoberta pode levar à produção de remédios mais efetivos contra a queda de cabelos

A descoberta por pesquisadores de um gene relacionado com a queda de cabelos pode levar ao desenvolvimento de novos remédios para combater a calvície.

O gene é responsável por uma rara forma hereditária de calvície chamada hipotricose simples, uma doença que afeta uma pessoa a cada 200 mil e em que o doente começa a ficar careca já na infância, disseram os cientistas em um artigo publicado na revista "Nature Genetics".

"Há uma boa chance de, com base nessas descobertas, criarmos uma terapia para combater a queda de cabelo", afirmou a coordenadora da pesquisa, Regina Bertz, do Instituto de Genética Humana, em uma entrevista concedida por telefone, nesta segunda-feira.

Atualmente, há no mercado os remédios Propecia, da Merck, e o Rogaine, da Pfizer, para combater a calvície. Esses medicamentos ajudam as pessoas a preservar seu cabelo, mas não incentivam o aparecimento de novos folículos capilares.

Analisando amostras de DNA de 11 membros de uma família da Arábia Saudita que apresenta a rara doença, os pesquisadores descobriram que uma mutação no gene P2Y5 evitava a formação adequada de proteínas chamadas receptores de crescimento nos folículos capilares,.

Isso significa que o elemento necessário para estimular o crescimento dos cabelos não conseguia aderir aos receptores dos folículos, o que explicaria a perda de cabelo, afirmaram os cientistas.

A descoberta pode propiciar a fabricação de remédios que atuem sobre essas proteínas, fazendo com que aumente o número de cabelos, acrescentaram.

"Agora, podemos buscar, de forma seletiva, substâncias relacionadas que seriam usadas em tratamentos contra a calvície", disse em um comunicado Ivon von Kugelgen, que trabalhou na pesquisa no Instituto de Farmacologia e Toxicologia em Bonn, na Alemanha.

"Estamos empolgados com a possibilidade de tais medicamentos beneficiarem pacientes que apresentam vários tipos diferentes de calvície."

o que é aquecimento global


Aquecimento global

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Aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que ocorre desde meados do século XX e que deverá continuar no século XXI. Segundo o Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (2007), a temperatura na superfície terrestre aumentou 0,74 ± 0,18 °C durante o século XX.[1]
A maior parte do aumento de temperatura observado desde meados do século XX foi causada por concentrações crescentes de gases do efeito estufa, como resultado de atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis e a desflorestação.[2][3] O escurecimento global, uma consequência do aumento das concentrações de aerossois atmosféricos que bloqueiam parte da radiação solar antes que esta atinja a superfície da Terra, mascarou parcialmente os efeitos do aquecimento induzido pelos gases de efeito de estufa.
Modelos climáticos referenciados pelo IPCC projetam que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100.[3] A variação dos valores reflete o uso de diferentes cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos com diferenças na sensibilidade climática. Apesar de a maioria dos estudos ter seu foco no período até o ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo que as concentrações de gases estufa se estabilizem.[3]
Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar, mudanças em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas.[4] Espera-se que o aquecimento seja mais intenso no Ártico, e estaria associado ao recuo das geleiras, permafrost e gelo marinho. Outros efeitos prováveis incluem alterações na frequência e intensidade de eventos meteorológicos extremos, extinção de espécies e variações na produção agrícola. O aquecimento e as suas consequências variarão de região para região, apesar da natureza destas variações regionais ser incerta.[5] Outra ocorrência global concomitante[6][7] com o aquecimento global que já se verifica e que se prevê continuar no futuro, é a acidificação oceânica, que é também resultado do aumento contemporâneo da concentração de dióxido de carbono atmosférico.
O consenso científico é que o aquecimento global antropogênico está a acontecer.[8][9][10] Porém, o debate público e político sobre o aquecimento global continua. O Protocolo de Quioto visa a estabilização da concentração de gases de efeito estufa para evitar uma "interferência antropogénica perigosa.[11] Em Novembro de 2009 eram 187 os estados que assinaram e ratificaram o protocolo.[12]

Índice

[esconder]

[editar] Terminologia

O termo "aquecimento global" é um exemplo específico de mudança climática à escala global. O termo "mudança climática" também pode se referir ao esfriamento global. No uso comum, o termo se refere ao aquecimento ocorrido nas décadas recentes e subentende-se uma influência humana.[13] A Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudança do Clima (UNFCCC) usa o termo "mudança climática" para mudanças causadas pelo Homem, e "variabilidade climática" para outras mudanças.[14] O termo "alteração climática antropogênica" é por vezes usado quando se fala em mudanças causadas pelo Homem.

[editar] Evidências do aquecimento global

Comparação de 10 curvas procurando estimar a variação de temperatura na Terra nos últimos 2000 anos. O IPCC faz notar que os valores anteriores a 1860 são muito incertos porque os dados referentes ao Hemisfério Sul são insuficientes.
Entre as evidências do aquecimento do global incluem-se o aumento observado das temperaturas globais do ar e dos oceanos, o derretimento generalizado dos glaciares e a subida do nível médio do mar.[15][16][17][18][19]
A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6 ± 0.2 °C durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.[20] De 1945 a 1976, houve um arrefecimento que fez com que temporariamente a comunidade científica suspeitasse que estava a ocorrer um arrefecimento global.[21]
O aquecimento verificado não foi globalmente uniforme. Durante as últimas décadas, foi em geral superior entre as latitudes de 40°N e 70°N, embora em algumas áreas, como a do Oceano Atlântico Norte, tenha havido um arrefecimento.[22] É muito provável que os continentes tenham aquecido mais do que os oceanos.[20] Há, no entanto que referir que alguns estudos parecem indicar que a variação em irradiação solar pode ter contribuído em cerca de 45–50% para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.
Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global das mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX.
Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 1960. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração dos glaciais e da cobertura de neve das montanhas em regiões não polares durante todo o século XX.[20] No entanto, a retração dos glaciais na Europa já ocorre desde a era Napoleônica e, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antártida; nos restantes 98%, houve um esfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século. Durante as décadas de 1930 e 1940, em que a temperatura de toda a região ártica era superior à de hoje, a retração dos glaciais na Groelândia era maior do que a atual. A diminuição da área dos glaciais ocorrida nos últimos 40 anos, deu-se essencialmente no Ártico, na Rússia e na América do Norte; na Eurásia (no conjunto Europa e Ásia), houve de fato um aumento da área dos glaciais, que se pensa ser devido a um aumento de precipitação.[23]
Estudos divulgados em abril de 2004 procuraram demonstrar que a maior intensidade das tempestades estava relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores teriam sido responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furacões registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe. No entanto, enquanto, por exemplo, no período de quarto-século de 1945-1969, em que ocorreu um ligeiro aquecimento global, houve 80 furacões principais no Atlântico, no período de 1970-1994, quando o globo se submetia a uma tendência de aquecimento, houve apenas 38 furacões principais. O que indica que a atividade dos furacões não segue necessariamente as tendências médias globais da temperatura.[24]

[editar] Determinação da temperatura global à superfície

A determinação da temperatura global à superfície é feita a partir de dados recolhidos em terra, sobretudo em estações de medição de temperatura em cidades, e nos oceanos, recolhidos por navios. É feita uma seleção das estações a considerar, que são as que se consideram mais confiáveis, e é feita uma correção no caso de estas se encontrarem perto de urbanizações. As tendências de todas as seções são então combinadas para se chegar a uma temperatura global.
Variação de temperatura na Terra de 1860 até 2004.
O globo é dividido em seções de 5º latitude/5º longitude e é calculada uma média pesada da temperatura mensal média das estações escolhidas em cada seção. As seções para as quais não existem dados são deixadas em branco, sem as estimar a partir das seções vizinhas, e não entram nos cálculos. A média obtida é então comparada com a referência para o período de 1961-1990, obtendo-se o valor da anomalia para cada mês. A partir desses valores é então calculada uma média pesada correspondente à anomalia anual média global para cada Hemisfério e, a partir destas, a anomalia global.[25]
Desde janeiro de 1979, os satélites da NOAA passaram a medir a temperatura da troposfera inferior (de 1000m a 8000m de altitude) através da monitorização das emissões de microondas por parte das moléculas de oxigénio na atmosfera. O seu comprimento de onda está diretamente relacionado com a temperatura (estima-se uma precisão de medida da ordem dos 0.01 °C). Estas medições indicam um aquecimento de menos de 0.1 °C, desde 1979, em vez dos 0.4 °C obtidos a partir dos dados à superfície.
É de notar que os dois conjuntos de dados não divergem na América do Norte, Europa Ocidental e Austrália, onde se pensa que os dados das estações são registrados e mantidos de um modo mais fiável. É apenas fora destas grandes áreas que os dados divergem: onde os dados de satélite mostram uma tendência de evolução quase neutra, os dados das estações à superfície mostram um aquecimento significativo (Dentro da mesma região tropical, enquanto os dados das estações na Malásia e Indonésia mostram um aquecimento, as de Darwin e da ilha de Willis, não.)
Existe controvérsia relativamente à explicação desta divergência. Enquanto alguns pensam que existem erros graves nos dados recolhidos à superfície, e no critério de selecção das estações a considerar, outros põem a hipótese de existir um processo atmosférico desconhecido que explique uma divergência em certas partes do globo entre as duas temperaturas.
Por sua vez, Bjarne Andresen,[26] professor do Niels Bohr Institute da Universidade de Copenhaga, defende que é irrelevante considerar uma única temperatura global para um sistema tão complicado como o clima da Terra. O que é relevante é o carácter heterogéneo do clima e só faz sentido falar de uma temperatura no caso de um sistema homogéneo. Para ele, falar de uma temperatura global do planeta é tão inútil como falar no «número de telefone médio» de uma lista telefónica.

[editar] Causas possíveis

O sistema climático terrestre muda em resposta a variações em fatores externos incluindo variações na sua órbita em torno do Sol,[27][28][29] erupções vulcânicas,[30] e concentrações atmosféricas de gases do efeito estufa. As causas detalhadas do aquecimento recente continuam sendo uma área ativa de pesquisa, mas o consenso científico[31][32] identifica os níveis aumentados de gases estufa devido à atividade humana como a principal causa do aquecimento observado desde o início da era industrial. Essa atribuição é mais clara nos últimos 50 anos, para os quais estão disponíveis os dados mais detalhados. Contrastando com o consenso científico, outras hipóteses foram avançadas para explicar a maior parte do aumento observado na temperatura global. Uma dessas hipóteses é que o aquecimento é resultado principalmente da variação na atividade solar.[33][34][35][36][37][38][39][40]
Nenhum dos efeitos produzidos pelos fatores condicionantes é instantâneo. Devido à inércia térmica dos oceanos terrestres e à lenta resposta de outros efeitos indiretos, o clima atual da Terra não está em equilíbrio com o condicionamento que lhe é imposto. Estudos de compromisso climático indicam que ainda que os gases estufa se estabilizassem nos níveis do ano 2000, um aquecimento adicional de aproximadamente 0,5 °C ainda ocorreria.[41]

[editar] Objetivos climáticos até 2050

A União Europeia pretende até 2050, reduzir entre 60% e 80% as emissões de gases com efeito de estufa, aumentar em 30% a eficiência energética, aumentar para 60% a percentagem de energias renováveis, face ao consumo energético total da UE.[42]

[editar] História

[editar] Desde o período atual até o início da humanidade

As temperaturas globais tanto na terra como no mar aumentaram em 0,75 °C relativamente ao período entre 1860 e 1900, de acordo com o registro instrumental de temperaturas.[carece de fontes?] Esse aumento na temperatura medido não é significativamente afetado pela ilha de calor urbana. Desde 1979, as temperaturas em terra aumentaram quase duas vezes mais rápido que as temperaturas no oceano (0,25 °C por década contra 0,13 °C por década[43]). Temperaturas na troposfera mais baixa aumentaram entre 0,12 e 0,22 °C por década desde 1979, de acordo com medições de temperatura via satélite. Acredita-se que a temperatura tem sido relativamente estável durante os 1000 anos que antecederam 1850, com possíveis flutuações regionais como o período de calor medieval ou a pequena idade do gelo.
Tendências (1979-2005):
  • global: 0,163 ± 0,046 °C/ década, CRU/UKMO (Brohan et al., 2006),[44]
  • global: 0,174 ± 0,051 °C/ década, NCDC (Smith and Reynolds, 2005), e[45]
  • global: 0,170 ± 0,047 °C/ década, GISS (Hansen et al., 2001).[46]
  • Hemisfério Sul, 0,092 ± 0,038 °C/ década, CRU/UKMO (Brohan et al., 2006),[44]
  • Hemisfério Sul, 0,096 ± 0,038 °C/ década, NCDC (Smith and Reynolds, 2005), e[45]
  • Hemisfério Norte, sobre terra: 0,328 ± 0,087 °C/ década, CRU/UKMO (Brohan et al., 2006),[44]
  • Hemisfério Norte, sobre terra: 0,344 ± 0,096 °C/ década, NCDC (Smith and Reynolds, 2005),[45]
  • Hemisfério Norte, sobre terra: 0,294 ± 0,074 °C/ década, GISS (Hansen et al., 2001), e[46]
  • Hemisfério Norte, sobre terra: 0,301 ± 0,075 °C/ década, Lugina et al. (2006).[47][48]
Baseado em estimativas do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA (Goddard Institute for Space Studies, no original), 2005 foi o ano mais quente desde que medições instrumentais confiáveis tornaram-se disponíveis no fim do século XIX, ultrapassando o recorde anterior marcado em 1998 por alguns centésimos de grau. Estimativas preparadas pela Organização Meteorológica Mundial e a Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia concluíram que 2005 foi o segundo ano mais quente, depois de 1998.
Emissões antropogênicas de outros poluentes - em especial aerossóis de sulfato – podem gerar um efeito refrigerativo através do aumento do reflexo da luz incidente. Isso explica em parte o resfriamento observado no meio do século XX, apesar de que o resfriamento pode ser também em parte devido à variabilidade natural.
O paleoclimatologista William Ruddiman argumentou que a influência humana no clima global iniciou-se por volta de 8.000 anos atrás, com o início do desmatamento florestal para o plantio e 5.000 anos atrás com o início da irrigação de arroz asiática. A interpretação que Ruddiman deu ao registro histórico com respeito aos dados de metano tem sido disputado.

[editar] Modelos climáticos

O alarme com o aquecimento global deriva, sobretudo, dos resultados das simulações estatísticas feitas com base em modelos numéricos climáticos e não da observação direta da evolução de variáveis físicas reais. Quando a concentração de gases de efeito de estufa é aumentada nessas simulações, quase todas elas mostram um aumento na temperatura global, sobretudo nas mais altas latitudes do Hemisfério Norte. No entanto, os modelos atualmente usados não simulam todos os aspectos do clima e fazem várias previsões erradas para a época actual: nomeadamente, prevêem o dobro do aquecimento que tem sido efetivamente observado e, por exemplo, uma diminuição de pressão no Oceano Índico, uma área muito sensível para o sistema global, quando se observa o contrário. Estudos recentes indicam igualmente que a influência solar poderá ser significativamente maior da que é suposta nos modelos.[carece de fontes?]
Embora se fale de um consenso de uma maioria dos cientistas de que modelos melhores não mudariam a conclusão de que o aquecimento global é sobretudo causado pela ação humana, existe também um certo consenso de que é provável que importantes características climáticas estejam sendo incorretamente incorporadas nos modelos climáticos.[20] De facto, nesses modelos, os parâmetros associados ao efeito de estufa são «afinados» inicialmente de modo a que os modelos forneçam uma estimativa correcta do aumento de temperatura observado nos últimos 100 anos (0.6°-0.7 °C). Ou seja, as simulações partem do princípio que é realmente o efeito de estufa que está na origem desse aquecimento. Se houver outras causas naturais desconhecidas para o aquecimento, como as associadas à influência solar e à recuperação desde a Pequena Idade do Gelo, elas não podem ser incluídas na modelação. De facto, os modelos não permitem fazer previsões mas apenas fazer projecções, ou conjecturas, sobre o clima futuro com base em simulações correspondendo a vários cenários possíveis.
A maioria dos modelos climáticos globais, quando usados para projetar o clima no futuro, é forçada por cenários de gases do efeito estufa, geralmente o do Relatório Especial sobre Cenários de Emissçao do IPCC. Menos freqüentemente, os modelos podem ser usados adicionando-se uma simulação do ciclo do carbono; isso geralmente mostra uma resposta positiva, apesar dela ser incerta. Alguns estudos de observação também mostram uma resposta positiva.[49][50][51]
São essas limitações dos modelos usados para as previsões, que não têm em conta o desconhecimento actual sobre as causas naturais para as variações da temperatura ocorridas durante os últimos milénios, que fazem com que muitos climatólogos acreditem que a parte do aquecimento global causado pela ação humana é bem menor do que se pensa atualmente.[52]

[editar] Modelo de Hansen

Em setembro de 2006, James Hansen, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da Nasa, juntamente com seus colaboradores, publicou na revista "PNAS", da Academia Nacional de Ciências dos EUA, uma matéria em que são apresentadas informações detalhadas de um modelo climático aperfeiçoado desde os anos 1980, alimentado por medições originadas de satélites, navios e estações meteorológicas no mundo inteiro.
O estudo afirma que nos últimos 30 anos o planeta esquentou 0,6 °C, perfazendo um aumento total de 0,8 °C no século XX. A temperatura média atual é a maior dos últimos 12 mil anos, faltando apenas mais 1 °C para que seja a mais alta do último milhão de anos.
Segundo Hansen, caso o aquecimento aumente a temperatura média em mais 2 °C ou 3 °C, o cenário geográfico do planeta será radicalmente diferente do atual. A última vez em que a Terra esteve tão quente foi 3 milhões de anos atrás, na época do Plioceno, quando o nível do mar estava vinte e cinco metros acima do atual.
Verificou-se que o aquecimento foi maior na região do pólo norte, porque o gelo derretido nessa área expôs água, terra e rochas com cores mais escuras, diminuindo o albedo local e, conseqüentemente, a absorção de calor solar foi maior.
A temperatura da água está sofrendo alterações mais lentas, mas foi registrado aquecimento dos oceanos Índico e Pacífico, o que fará com que fenômenos como o El Niño sejam mais significativos nos próximos anos.

[editar] Curiosidades

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  • 1,1 a 6,5 °C. De acordo com estimativas feitas pelo painel intergovernamental de mudança climática, em 2007, essa é a faixa de elevação que pode sofrer a temperatura média global até o final deste século. (A previsão anterior era de 1,6 a 5,8 °C, o que implica um aumento de incerteza quanto a esta previsão.)
  • 2.000 quilômetros quadrados. Todo ano, áreas desse tamanho se transformam em deserto devido à falta de chuvas.
  • 40% das árvores da Amazônia podem desaparecer antes do final do século, caso a temperatura suba de 2 a 3 graus.
  • 2.000 metros. Foi o comprimento que a geleira Gangotri (que tem agora 25 km), no Himalaia, perdeu em 150 anos. E o ritmo está acelerando.
  • 750 bilhões de toneladas. É o total de CO2 na atmosfera hoje.
  • 2050. Cientistas calculam que, quando chegarmos a esse ano, milhões de pessoas que vivam em deltas de rios serão removidas, caso seja mantido o ritmo atual de aquecimento.
  • a calota polar irá desaparecer por completo dentro de 100 anos, de acordo com estudos publicados pela National Sachetimes de Nova Iorque em julho de 2005, isso irá provocar o fim das correntes marítimas no oceano atlântico, o que fará que o clima fique mais frio, é a grande contradição de aquecendo esfria.
  • o clima ficará mais frio apenas no hemisfério norte, quanto ao resto do mundo a temperatura média subirá e os padrões de secas e chuvas serão alterados em todo o planeta.
  • o aquecimento da terra e também outros danos ao ambiente estão fazendo com que a seleção natural vá num ritmo 50 vezes mais rápido do que o registrado há 100 anos.
  • de 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas décadas, segundo diferentes hipóteses.

[editar] Aquecimento global e possíveis impactos na Amazônia

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Analisando quantitativamente as prováveis alterações e redistribuições dos grandes biomas brasileiros em resposta a cenários de mudanças climáticas projetadas por seis diferentes modelos climáticos globais avaliados pelo IPCC para o final do Século XXI, temos resultados diferentes para cada projeção de modelo climático. Resultado das projeções convergirem para o estudo do aumento da temperatura.
Com uma média das projeções, obtemos um aumento da áreas de savana na América do sul tropical, dentre esses modelos alguns indicam diminuição das chuvas na Amazônia, outros não indicam alteração, enquanto um deles chega projetar aumento das chuvas.
Alguns estudos sobre resposta das espécies da flora e da fauna Amazônica e do Cerrado indicam que para um aumento de 2 a 3 °C na temperatura média até 25% das árvores do cerrado e até cerca de 40% de árvores da Amazônia poderiam desaparecer até o final deste Século.[53]

[editar] Consequências

Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Importantes mudanças ambientais têm sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os exemplos de evidências secundárias citadas abaixo (diminuição da cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos) são exemplos das consequências do aquecimento global que podem influenciar não somente as atividades humanas mas também os ecossistemas. Aumento da temperatura global permite que um ecossistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus habitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.
Entretanto, o aquecimento global também pode ter efeitos positivos, uma vez que aumentos de temperaturas e aumento de concentrações de CO2 podem aprimorar a produtividade do ecossistema. Observações de satélites mostram que a produtividade do hemisfério Norte aumentou desde 1982. Por outro lado é fato de que o total da quantidade de biomassa produzida não é necessariamente muito boa, uma vez que a biodiversidade pode no silêncio diminuir apesar de um pequeno número de espécies estar florescendo.
O aquecimento da superfície favorecerá um aumento da evaporação nos oceanos o que fará com que haja na atmosfera mais vapor de água (o gás de estufa mais importante, sobretudo porque existe em grande quantidade na nossa atmosfera). Isso poderá fazer com que aumente cada vez mais o efeito de estufa e com que o aquecimento da superfície seja reforçado. Podemos, nesse caso, esperar um aquecimento médio de 4 a 6 °C na superfície. Mas mais umidade (vapor de água) no ar pode também significar uma presença de mais nuvens na atmosfera o que se pensa que, em média, poderá causar um efeito de arrefecimento.
As nuvens têm de fato um papel importante no equilíbrio energético porque controlam a energia que entra e que sai do sistema. Podem arrefecer a Terra, ao refletirem a luz solar para o espaço, e podem aquecê-la por absorção da radiação infravermelha radiada pela superfície, de um modo análogo ao dos gases associados ao «efeito de estufa». O efeito dominante depende de muitos fatores, nomeadamente da altitude e do tamanho das nuvens e das suas gotículas.
Por outro lado, o aumento da evaporação provocará a intensificação e a má distribuição das chuvas, consequentemente agravando a erosão. Isto poderá causar resultados mais extremos no clima, com o aumento progressivo do aquecimento global.[carece de fontes?]
O aquecimento global também pode apresentar efeitos menos óbvios. A Corrente do Atlântico Norte, por exemplo, é provocada por diferenças de temperatura entre os mares. E aparentemente ela está enfraquecendo à medida que a temperatura média global aumenta. Isso significa que áreas como a Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente poderão apresentar climas mais frios a despeito do aumento do aquecimento global.
O aumento no número de mortos, desabrigados e perdas econômicas previstas devido ao clima severo atribuído ao aquecimento global pode ser piorado pelas densidades crescentes de população em áreas afetadas, apesar de ser previsto que as regiões temperadas tenham alguns benefícios menores, tais como poucas mortes devido à exposição ao frio. Um sumário dos prováveis efeitos e conhecimentos atuais pode ser encontrado no relatório feito para o "Terceiro Relatório de Balanço do IPCC" pelo Grupo de Trabalho 2. Já o resumo do mais recente, "Quarto Relatório de Balanço do IPCC", informa que há evidências observáveis de um aumento no número de ciclones tropicais no Atlântico Norte desde por volta de 1970, em relação com o aumento da temperatura da superfície do mar, mas que a detecção de tendências a longo prazo é difícil pela qualidade dos registros antes das observaçõe rotineiras dos satélites. O resumo também diz que não há uma tendência clara do número de ciclones tropicais no mundo.[54]
Efeitos adicionais antecipados incluem aumento do nível do mar de 110 a 770 milímetros entre 1990 e 2100, repercussões na agricultura, possível desaceleração da circulação termoalina, reduções na camada de ozônio, aumento na intensidade e freqüência de furacões, baixa do pH do oceano e propagação de doenças como malária e dengue. Um estudo prevê que 18% a 35% de 1103 espécies de plantas e animais serão extintas até 2050, baseado nas projeções do clima no futuro.[55]

[editar] Elevação do nível médio do mar

Nível dos Oceanos.
Uma outra causa de grande preocupação é a elevação do nível médio do mar. O nível dos mares está aumentando em 0,01 a 0,025 metros por década o que pode fazer com que no futuro algumas ilhas de países insulares no Oceano Pacífico fiquem debaixo de água. O aquecimento global provoca subida dos mares principalmente por causa da expansão térmica da água dos oceanos. O segundo fator mais importante é o derretimento de calotas polares e camadas de gelo sobre as montanhas, que são muito mais afetados pelas mudanças climáticas do que as camadas de gelo da Gronelândia e Antártica, que não se espera que contribuam significativamente para o aumento do nível do mar nas próximas décadas, por estarem em climas frios, com baixas taxas de precipitação e derretimento. Alguns cientistas estão preocupados que no futuro, a camada de gelo polar e os glaciares derretam significativamente. Se isso acontecesse, poderia haver um aumento do nível das águas, em muitos metros. No entanto, os cientistas não esperam um maior derretimento nos próximos 100 anos e prevê-se um aumento do nível das águas entre 14 e 43 cm até o fim deste século.(Fontes: IPCC para os dados e as publicações da grande imprensa para as percepções gerais de que as mudanças climáticas).
Foi preciso ter em conta muitos fatores para se chegar a uma estimativa do aumento do nível do mar no passado. Mas diferentes investigadores, usando métodos diferentes, acabaram por confirmar o mesmo resultado. O cálculo que levou à conclusão não foi simples de fazer. Na Escandinávia, por exemplo, as medidas realizadas parecem indicar que o nível das águas do mar está a descer cerca de 4 milímetros por ano. No norte das Ilhas Britânicas, o nível das águas do mar está também a descer, enquanto no sul se está a elevar. Isso deve-se ao fato da Fennoscandia (o conjunto da Escandinávia, da Finlândia e da Dinamarca) estar ainda a subir, depois de ter sido pressionada por glaciares de grande massa durante a última era glacial [6]. Demora muito tempo a subir porque é só muito lentamente que o magma consegue fluir para debaixo dela; e esse magma tem que vir de algum lado próximo, como os Países Baixos e o sul das Ilhas Britânicas, que se estão lentamente a afundar. Em Bangkok, por causa do grande incremento na extração de água para uso doméstico, o solo está a afundar-se e os dados parecem indicar que o nível das águas do mar subiu cerca de 1 metro nos últimos 30 anos.

[editar] Adaptação e mitigação

O amplo consenso entre os cientistas do clima de que as temperaturas globais continuarão a aumentar tem levado nações, estados, empresas e cidadãos a implementar ações para tentar reduzir o aquecimento global ou ajustar-se a ele. Os permanentes estudos e o grande número de ações civis poderão um dia resultar em uma mudança cultural e meios economicamentes viáveis de enfrentar de forma eficaz ações antrópicas que emitem gases-estufa. Um exemplo é o projeto Fábrica Verde que já foi realizado na cidade universitária em São Paulo-SP, aonde por meio da compostagem, evita-se a disposicão de resíduos orgânicos em aterros sanitários. Muitos grupos ambientais encorajam ações individuais contra o aquecimento global, frequentemente por parte dos consumidores, mas também através de organizações comunitárias e regionais. Outros têm sugerido o estabelecimento de um limite máximo para a produção de combustíveis fósseis, citando uma relação direta entre a produção de combustíveis fósseis e as emissões de CO2 .[56][57]
Também têm ocorrido ações de negócios sobre a mudança climática, incluindo esforços no aumento da eficiência energética e uso de fontes alternativas. Uma importante inovação tem sido o desenvolvimento de um comércio de emissões dos gases do efeito estufa através do qual empresas, em conjunto com os governos, concordam em limitar suas emissões ou comprar créditos daqueles que emitiram menos do que as suas quotas.
O principal acordo mundial para combater o aquecimento global é o Protocolo de Quioto, uma emenda à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), negociado em 1997. O protocolo abrange mais de 160 países e mais de 55% das emissões de gases do efeito estufa.[58] Apenas os Estados Unidos, historicamente o maior emissor de gases do efeito estufa do mundo, e o Cazaquistão recusaram-se a ratificar o tratado. A China e a Índia, dois outros grande emissores, ratificaram o tratado, mas como países em desenvolvimento, estão isentos de algumas cláusulas. Segundo alguns estudos a China poderá ter já ultrapassado os Estados Unidos como maior emissor de gases de efeito estufa. O líder chinês Wen Jiabao exortou a nação a redobrar os seus esforços no combate à poluição e ao aquecimento global.[59] Este tratado expira em 2012, e debates internacionais iniciaram-se em maio de 2007 sobre um novo tratado para suceder ao vigente.[60]
O aumento das descobertas científicas sobre o aquecimento global tem resultado em debates políticos e econômicos. Regiões pobres, em particular a África, têm grandes chances de sofrerem a maior parte dos efeitos do aquecimento global, enquanto suas emissões são desprezáveis em relação às emissões dos países desenvolvidos.[61] Ao mesmo tempo, isenções de países em desenvolvimento de algumas cláusulas do Protocolo de Kyoto têm sido criticadas pelos Estados Unidos e estão sendo usadas como sua justificativa para não ratificar o protocolo.[62] No ocidente, a ideia da influência humana no clima e os esforços para combatê-lo ganharam maior aceitação na Europa que nos Estados Unidos.[63][64]
Empresas de combustíveis fosséis como a ExxonMobil lançaram campanhas para tentar diminuir a importância dos riscos das mudanças climáticas, enquanto grupos ambientais fazem o contrário, evidenciando a divisão entre os que defendem a teoria antropogénica e os que defendem a teoria natural.[65][66]
Este problema acendeu debates nos Estados Unidos sobre os benefícios em limitar as emissões industriais de gases do efeito estufa para reduzir os impactos no clima versus os efeitos que isso causaria na atividade econômica. Há também discussões em diversos países sobre o custo de adotar fontes de energia alternativas e mais limpas para reduzir as emissões.
O debate passa também pela questão de saber em que medida é que países recém-industrializados, como China e Índia, deverão ter o privilégio de aumentar suas emissões industriais, especialmente a China, uma vez que se espera que ela ultrapasse os Estados Unidos na emissão de gases do efeito estufa até 2010.[67]
Outro problema levantado diz respeito aos efeitos da mitigação do aquecimento global serem tão nefastos para algumas populações indígenas como o próprio aquecimento global. Segundo algumas organizações de defesa de direitos indígenas, como a Survival International e a Amazon Watch, estas populações, que são já as mais afectadas pelas consequências dos efeitos do aquecimento global, enfrentam efeitos devastadores face a programas classificados "verdes" como a indústria hidroeléctrica e os biocombustíveis.[68][69][70]

[editar] Debate e ceticismo

 
Emissões de gases do efeito estufa por país em 2000, incluindo mudanças de uso de terra.
O aumento na publicidade de descobertas científicas ao redor do aquecimento global resultou em debates políticos e econômicos.[71] Regiões pobres, particularmente a África, aparecem em grande risco nos efeitos projetados pelo aquecimento global, embora suas emissões sejam muito pequenas quando comparadas ao mundo desenvolvido[72] A isenção de países em desenvolvimento das restrições do protocolo de kyoto foram usadas para justificar o não-ratificar pelos Estados Unidos da América e Australia.[73] (Desde então a Austrália ratificou o protocolo de quioto.)[74] Outro ponto de disputa é o grau que deve ser esperado para países recentemente industrializados como Índia e China reduzir suas emissões. Os EUA sustentam que se estes devem sofrer o custo de reduzir as emissões, então a China deve fazer o mesmo[75][76] já que as emissões nacionais totais de CO2 da China agora ultrapassam as dos Estados Unidos.[77][78][79] A China defende que é "menos obrigada" a reduzir as emissões, já que sua responsabilidade per capita e emissões per capita são menores do que as dos EUA.[80] India, also exempt, has made similar contentions.[81]
Em 2007 e 2008 a agência Gallup Polls pesquisou 127 países. Mais de um terço da população mundial não estava familiarizada com o aquecimento global, com países em desenvolvimento menos familiarizados do que em países desenvolvidos, e a zona da África a parte menos familiarizada. Daqueles familiarizados, a zona da América Latina leva levam a crença de que as mudanças na temperatura são resultados da ação humana, enquanto as zonas da África, partes da Ásia e o Oriente Médio, e alguns países da extinta União Soviética levam uma crença oposta.[82] No ocidente político, opiniões sobre a teoria e respostas apropriadas estão divididas. Nick Pidgeon da Universidade Cardiff descobriu que "resultados mostram os diferentes estágios de compromisso sobre o aquecimento global em cada lado do Atlântico"; em que a Europa debate respostas apropriadas, enquanto os Estados Unidos debatem se o aquecimento global está acontecendo.[83]
Debates avaliam os benefícios de limitar as emissões industriais de gases do efeito estufa contra os custos que tais alterações podem acarretar.[84] Usando incentivos econômicos, energia alternativa e renovável foram propostas para reduzir as emissões e criar infraestrutura.[85][86] Organizações centradas em negócio como o Competitive Enterprise Institute, comentaristas conservativos, e companhias como a ExxonMobil desconsideram os cenários de mudança de clima da IPCC, cientistas discordam do "consenso científico", e fornecem suas próprias projeções do custo econômico de controles ainda firmes.[87][88][89][90] Organizações ambientais enfatizam mudanças no clima atual e os riscos que elas trazem, enquanto promovem a adoção de mudanças nas necessidades infraestruturais e reduções nas emissões.[91] Algumas companhias de combustível fóssil têm diminuído seus esforços nos anos recentes,[92] ou pedido políticas para reduzir o aquecimento global.[93] Muitos estudos ligam crescimento populacional com emissões e o efeito nas mudanças climáticas.[94][95][96]
Céticos sobre o aquecimento global nas comunidades científica e política disputam a teoria na sua totalidade ou em parte, questionando se o aquecimento global está realmente acontecendo, se a atividade humana contribuiu significativamente, e qual a sua magnitude. Céticos proeminentes do aquecimento global incluem Richard Lindzen, Fred Singer, Patrick Michaels, John Christy, Stephen McIntyre e Robert Balling.