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terça-feira, 19 de abril de 2011

o que é artigo

Artigo (gramática)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Classes gramaticais
Variáveis
Nomes
Substantivo
Adjetivo
Pronome
Artigo
Verbos
Verbo
Invariáveis
Advérbios
Advérbio
Adposições
Preposição
Posposição
Circumposição
Conjunções
Conjunção
Interjeições
Interjeição
Fusões de Classes:
Combinação
Contração
Crase
Artigos são palavras que precedem os substantivos para determiná-los ou indeterminá-los. Os artigos definidos (o, a, os, as), de modo geral, indicam seres determinados, conhecidos da pessoa que fala ou escreve.
  • Falei com o médico.
  • Já encontramos os livros perdidos.
Os artigos indefinidos (um, uma , uns, umas) indicam os seres de modo vago, impreciso.
  • Uma pessoa lhe telefonou.
  • Uns garotos faziam barulho na rua.
Os artigos definidos são "declináveis" (não é uma declinação verdadeira), podendo se combinar com algumas preposições, formando os seguintes casos:
  • Genitivo: do, da, dos, das (preposição "de")
  • Locativo: no, na, nos, nas (preposição "em")
  • Dativo: ao, à, aos, às (preposição "a")
  • Ablativo: pelo, pela, pelos, pelas (preposição "por")
  • Comitativo: co, coa, cos, coas (preposição "com")
Algumas preposições também se ligam aos artigos indefinidos:
  • Genitivo: dum, duma, duns, dumas (preposição "de")
  • Locativo: num, numa, nuns, numas (preposição "em")

[editar] Observações sobre alguns empregos dos artigos

  • 1. O artigo definido, no singular, pode indicar toda a espécie:
ex:
    • A águia enxerga das alturas.
    • O homem é mortal.

  • 2. É facultativo (opcional) o uso do artigo com os pronomes possessivos:
ex:
    • Sua intenção era das melhores.
    • A sua intenção era das melhores.

  • 3. Os nomes próprios podem vir com artigo:
ex:
    • Os Oliveiras vêm jantar conosco.
    • O Antônio é bom pedreiro.

  • 4. Muitos nomes próprios de lugares admitem o artigo, outros não:
ex:
    • A Bahia, o Amazonas, Santa Catarina, Goiás, os Andes.

  • 5. O artigo indefinido pode realçar (dar intensidade a) uma idéia:
ex:
    • Ele falava com uma segurança que impressionava a todos!
    • Era uma euforia, uma festa, como jamais se viu!

  • 6. O artigo indefinido pode, também, dar idéia de aproximação:
ex:
    • Eu devia ter uns quinze anos, quando isso aconteceu.

  • 7. A palavra todo(a) pode variar do sentido, se vier ou não acompanhada de artigo:
ex:
    • Toda a casa ficou alagada. (inteira, completa, total)
    • Toda casa deve ter segurança. (cada, qualquer)

  • 8. Com o numeral ambos (ambas) usa-se o artigo:
ex:
    • Ambas as partes chegaram a um acordo. (ambas = as duas)
* 1. O artigo definido, no singular, pode indicar toda a espécie:
          A águia enxerga das alturas.
          O homem é mortal.
* 2. É facultativo (opcional) o uso do artigo com os pronomes possessivos:
          Sua intenção era das melhores.
          A sua intenção era das melhores.
 * 3. Os nomes próprios podem vir com artigo:
          Os Oliveiras vêm jantar conosco.
          O Everaldo é bom pedreiro.
* 4. Muitos nomes próprios de lugares admitem o artigo, outros não:
          a Bahia, o Amazonas, Santa Catarina, Goiás, os Andes.
 * 5. O artigo indefinido pode realçar (dar intensidade a) uma idéia:
          Ele falava com uma segurança que impressionava a todos!
          Era uma euforia, uma festa, como jamais se viu!
* 6. O indefinido pode, também, dar idéia de aproximação:
          Eu devia ter uns quinze anos, quando isso aconteceu.
 * 7. A palavra todo(a) pode variar o sentido, se tiver ou não o artigo:       
          Toda a casa ficou alagada. (inteira, completa, total)
          Toda casa deve ter segurança. (cada, qualquer)
* 8. Com o numeral ambos (ambas) usa-se o artigo:                                        
          Ambas as partes chegaram a um acordo. (ambas = as duas)

[editar] Artigos em outros idiomas

  • Em inglês, existem apenas três artigos: um definido (the) e dois indefinidos ("a" se o substantivo começa por um som consonantal, "an" se começa por um som vocálico). O pronome indefinido "some" também é reconhecido como artigo indefinido pela gramática inglesa.
  • Em espanhol e francês, existem apenas contrações de preposições com artigos definidos masculinos
  • Em italiano há dois artigos para o masculino: "lo", para palavras iniciadas em "s", "z" ou "gn" (plural: "gli"), e "il" para os demais casos (plural: "i"). Para o feminino só existe o artigo "la" (plural: "le"). Os artigos se combinam com várias preposições e são declináveis em seis casos: nominativo, genitivo, partitivo, dativo, comitativo e superessivo. O genitivo ("del", "della", "dello") também serve como artigo indefinido.
  • Em alemão, grego existe um artigo para cada gênero, cada número e cada caso. A flexão de caso, diferentemente do que acontece em português, não resulta da contração com preposições.
  • Em latim não existe artigo. A forma definida é representada pelo substantivo solto, e a forma indefinida é representada por pronomes indefinidos.
  • Em sueco, há dois artigos definidos: "den" (para o gênero comum) e "det" (para o gênero neutro), mas só aparecem quando o substantivo está acompanhado de algum adjunto adnominal, por exemplo: "a casa" se diz apenas "huset", mas "a casa preta" se diz "det svarta huset". O nominativo é "hus"
  • Em finlandês não existe artigo. A forma definida e a forma indefinida são determinadas pela posição das palavras na frase. Por exemplo: "kukka on pöydallä" significa "a flor está sobre a mesa", enquanto "pöydälla on kukka" significa "existe uma flor em cima da mesa" (o nominativo de "mesa" é "pöydä").
  • O romeno é o único dos idiomas de origem latina que não tem artigo definido. A forma definida acontece de maneira semelhante à do sueco.
  • Em árabe, não há artigo indefinido; na forma indefinida, os substantivos recebem a terminação un. Para definir um substantivo, usa-se tanto o artigo definido ال al, que é prefixado ao substantivo que se deseja definir, quanto a terminação u. Por ex:baitun significa "(uma) casa", enquanto البيت al-baitu significa "a casa".

top 10 de videos

Sempre que vejo listas de vídeos do Youtube elas sempre se prendem em um pequeno detalhe, os vídeos mais “acessados” do Youtube, o que não significa necessariamente que sejam os mais interessantes, talvez sejam apenas os mais divulgados. Partindo desse princípio, fiz minha própria lista, com os 10 vídeos mais favoritados do Youtube em todos os tempos (se você favorita um vídeo significa que ele é interessante o suficiente para ser facilmente acessado em uma consulta futura). Faço apenas 2 ressalvas, exclui dessa lista os vídeos que não são disponíveis no meu país, o que muito provavelmente significa que não deve estar disponível no seu país também. Desconsiderei também aqueles que o autor solicitou que não fosse possível incorporar o vídeo (se não posso incorporar qual a graça de incluí-lo nessa lista?).

10. How to be a gangster

9. Daft Hands – Harder, Better, Faster, Stronger


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cadeia alimentar

Cadeia alimentar

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cadeia alimentar num lago sueco. De baixo para cima: camarão de água docealburnetepercalúcio do norte→ águia-pescadora.
A cadeia alimentar é uma sequência de seres vivos que dependem uns dos outros para se alimentar. É a maneira de expressar as relações de alimentação entre os organismos de uma comunidade/ecossistema, iniciando-se nos produtores e passando para os consumidores (herbívoros, predadores) e decompositores, por esta ordem. Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de energia e de nutrientes, sempre no sentido dos produtores para os consumidores. A transferência de nutrientes fecha-se com o retorno dos nutrientes aos produtores, possibilitado pelos decompositores que transformam a matéria orgânica dos cadáveres e excrementos em compostos mais simples, pelo que falamos de um ciclo de transferência de nutrientes. A energia, por outro lado, é utilizada por todos os seres que se inserem na cadeia alimentar para sustentar as suas funções, diminuindo ao longo da cadeia alimentar (perde-se na forma de calor),não sendo reaproveitável. A Energia tem portanto um percurso acíclico. Esse processo é conhecido pelos ecologistas como fluxo de energia.
A posição que cada um ocupa na cadeia alimentar é um nível hierárquico que os classifica entre produtores (como as plantas), consumidores (como os animais) e decompositores (fungos e bactérias).
Porque frequentemente cada organismo se alimenta de mais de um tipo de animais ou plantas, as relações alimentares (também conhecidas por relações tróficas) tornam-se mais complexas, dando origem a redes ou teias alimentares, em que as diferentes cadeias alimentares se inter-relacionam.
O primeiro nível trófico é constituído pelos seres autotróficos, também conhecidos por produtores, capazes de sintetizar matéria orgânica a partir de substâncias minerais e fixar a energia luminosa sob a forma de energia química. Os organismos deste nível são as plantas verdes, as cianófitas ou cianofíceas (algas verde-azuladas ou azuis) e algumas bactérias que, devido à presença de clorofila (pigmento verde), podem realizar a fotossíntese. Estes organismos são também conhecidos por produtores primários.
Os níveis seguintes são compostos por organismos heterotróficos, ou seja, aqueles que obtêm a energia de que precisam de substâncias orgânicas produzidas por outros organismos. Todos os animais e fungos são seres heterotróficos, e este grupo inclui os herbívoros, os carnívoros e os decompositores.
Exemplo de teia alimentar da Ilha do Urso.
Os herbívoros são os organismos do segundo nível trófico, que se alimentam diretamente dos produtores (por exemplo, a vaca). Eles são chamados de consumidores primários; os carnívoros ou predadores são os organismos dos níveis tróficos seguintes, que se alimentam de outros animais (por exemplo o leão). O carnívoro, que come o herbívoro, é chamado de consumidor secundário. Existem seres vivos que se alimentam em diferentes níveis tróficos, tal como o Homem que inclui na sua alimentação seres autotróficos, como a batata, e seres herbívoros como a vaca.
Os decompositores são organismos que se alimentam de matéria morta e excrementos, provenientes de todos os outros níveis tróficos. Este grupo inclui algumas bactérias e fungos. O seu papel num ecossistema é muito importante uma vez que transformam as substâncias orgânicas de que se alimentam em substâncias minerais. Estas substâncias minerais são novamente utilizáveis pelas plantas verdes, que sintetizam de novo matéria orgânica, fechando assim o ciclo de utilização da matéria.
Fluxo de matéria e energia em uma teia alimentar.
Pirâmide de energia de uma comunidade aquática. Em ocre, a produção líquida de cada nível; em azul, respiração, a soma à esquerda é a energia assimilada.
Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de energia e de matéria orgânica. Estas transferências têm aspectos semelhantes, uma vez que se realizam sempre dos autotróficos para os níveis tróficos superiores (herbívoros, carnívoros e decompositores), mas existe uma diferença fundamental: os nutrientes são reciclados pelos decompositores, que os tornam disponíveis para os seres autotróficos sob a forma de minerais, fechando assim o ciclo da matéria, enquanto a energia, que é utilizada por todos os seres vivos para a manutenção da vida, é parcialmente consumida em cada nível trófico. Assim, a única fonte de energia num ecossistema são os seres autotróficos e, simultaneamente, todos os seres vivos dependem dessa energia para realizar as suas funções vitais. Como apenas uma parte da energia que chega a um determinado nível trófico passa para o nível seguinte: apenas 10% da energia de um nível é produzido a partir do próximo, o que geralmente restringe o número de níveis a não mais do que cinco, pois em determinado nível a energia disponível é insuficiente para permitir a subsistência.

[editar] Exemplos de cadeia alimentar

Cadeia alimentar Terrestre/Aquatica [1]
Não é possível informar com precisão onde começa ou termina um ciclo da cadeia alimentar, de modo geral podemos dizer que são encontrados no meio terrestre, em meio a suspensão vegetativa (nas florestas) e o no meio aquático.
Ciclo Terrestre:
Folha de uma plantagafanhotoavejaguatiricadecompositoresinsetos aladoscobraavescapimcoelhoraposaonça→ decompositores
Ciclo Aquático:
algascaramujos, insetos aladoslarvas, peixesmamíferos, aves aquáticasdecompositores, Insetos aladoslarvas

Ciclo em Suspensão:
árvorefolhaslagartamariposasapocobracorujadecompositoresmoscamosquitolouva-deuscobracoruja

[editar] Teia Alimentar

Teia ou rede alimentar é um conjunto de cadeias alimentares ligadas entre si, geralmente representado como um diagrama das relações tróficas (alimentares) entre os diversos organismos ou espécies de um ecossistema[2].
As teias alimentares, em comparação com as cadeias, apresentam situações mais perto da realidade, onde cada espécie se alimenta em vários níveis hierárquicos diferentes e produz uma complexa teia de interações alimentares. Todas as cadeias alimentares começam com um único organismo produtor, mas uma teia alimentar pode ter vários produtores. A complexidade de teias alimentares limita o número de níveis hierárquicos, assim como na cadeia.
As teias alimentares dão uma noção mais realista do que acontece nos diversos ecossistemas porque a relação entre dois organismos (o alimento e seu consumidor) não é sempre a mesma.
Os consumidores variam de alimento conforme sua disponibilidade no ambiente.

domingo, 17 de abril de 2011

2ª guerra mundial

a mineração do brasil

Mineração no Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A economia do Brasil sempre teve uma relação estreita com a extração mineral. Desde os tempos de colônia, o Brasil transformou a mineração - também responsável por parte da ocupação territorial - em um dos setores básicos da economia nacional. Atualmente, é responsável por três a cinco por cento do Produto Interno Bruto.[1]
Importante na obtenção de matérias-primas, é utilizada por indústrias metalúrgicas, siderúrgicas, fertilizantes, petroquímica e responsável pela interiorização da indústria inclusive em regiões de fronteiras. Em 2000, o setor mineral representou 8,5 % do PIB - 50,5 bilhões de dólares.[2] É um setor, portanto, de profunda importância, pois, além do que já representa para a economia nacional, o subsolo brasileiro representa um importante depósito mineral. Entre as substâncias encontradas, destacam-se o nióbio, minério de ferro (segundo maior produtor mundial), tantalita, manganês, entre outros.
Deixando de lado aspectos já mencionados, não se pode esquecer que a atividade mineradora é responsável pela criação de inúmeros empregos diretos e indiretos, representando no ano 2000, 500.000 empregos e um saldo na balança comercial de 7,7 bilhões de dólares.[2]

Índice

[esconder]

[editar] História

Lavagem de diamantes em Serro Frio, MG, por Carlos Julião, c. 1770.
Durante todo o século XVIII, expedições chamadas entradas e bandeiras vasculharam o interior do território em busca de metais valiosos (ouro, prata, cobre) e pedras preciosas (diamantes, esmeraldas). Afinal, já no início do século XVIII (entre 1709 e 1720) estas foram achadas no interior da Capitania de São Paulo (Planalto Central e Montanhas Alterosas), nas áreas que depois foram desmembradas como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
A descoberta de ouro, diamante e esmeraldas nessa região provocou um afluxo populacional vindo de Portugal e de outras áreas povoadas da colônia, como São Paulo de Piratininga, São Vicente e o litoral nordestino. Já de início, o choque na corrida pelas minas levou a um conflito entre paulistas e grupo composto de portugueses e imigrantes das demais partes do Brasil (Guerra dos Emboabas).
No total, estima-se que entre mil e três mil toneladas de ouro foram levadas para a metrópole.[3]
Outra importante atividade impulsionada pela mineração foi o comércio interno entre as diferentes vilas e cidades da colônia, proporcionada pelos tropeiros.
O país passou por sensíveis transformações em função da mineração. Um novo pólo econômico cresceu no Sudeste, relações comerciais inter-regionais se desenvolveram, criando um mercado interno e fazendo surgir uma vida social essencialmente urbana. A camada média, composta por padres, burocratas, artesãos, militares, mascates e faisqueiros, ocupou espaço na sociedade.
As minas propiciaram uma diversificação relativa dos serviços e ofícios, tais como comerciantes, artesãos, advogados, médicos, mestre-escolas entre outros. No entanto foi intensamente escravagista, desenvolvendo a sociedade urbana às custas da exploração da mão de obra escrava. A mineração também provocou o aumento do controle do comércio de escravos para evitar o esvaziamento da força de trabalho das lavouras, já que os escravos eram os únicos que trabalhavam.
Também foi responsável pela tentativa de escravização dos índios, através das bandeiras, que com intuito de abastecer a região centro-sul promoveu a interiorização do Brasil.
Apesar de modificar a estrutura econômica, manteve a estrutura de trabalho vigente, beneficiando apenas os ricos e os homens livres que compunham a camada média. Outro fator negativo foi a falta de desenvolvimento de tecnologias que permitissem a exploração de minas em maior profundidade, o que estenderia o período de exploração (e consequentemente mais ouro para Portugal).
Assim, o eixo econômico e político se deslocou para o centro-sul da colônia e o Rio de Janeiro tornou-se sede administrativa, além de ser o porto por onde as frotas do rei de Portugal iam recolher os impostos. A cidade foi descrita pelo padre José de Anchieta como "a rainha das províncias e o empório das riquezas do mundo", e por séculos foi a capital do Brasil.