O chamado escândalo dos Correios ocorreu em maio de 2005, no Brasil, após denúncias de irregularidades praticadas na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
A crise iniciou-se quando uma fita de vídeo que mostrava um ex-funcionário dos Correios e Telégrafos, Maurício Marinho, negociando propina com um suposto empresário interessado em participar de uma licitação, e mencionando ter o respaldo do deputado federal Roberto Jefferson, do PTB do Rio de Janeiro.
A fita foi gravada por Joel Santos Filho, advogado curitibano que, fazendo-se passar por empresário, cuja mão aparece no vídeo, flagra Maurício Marinho não apenas recebendo dinheiro para fim de licitação fraudulenta, mas ainda descrevendo um assombroso esquema de corrupção. O objetivo da gravação foi apenas o de denunciar a corrupção, como restou comprovado.[1]
Jefferson inicialmente negou sua participação na corrupção praticada na empresa, porém, quando pressionado, denunciou outro esquema de corrupção, que chamou de mensalão, revelação que levou à eventual descoberta de outro esquema de corrupção ainda mais grave.
Para investigar estas denúncias iniciais, foi criada a CPI dos Correios.
A Polícia Federal investigou o escândalo dos Correios, sendo que o Inquérito Policial, presidido pelo Delegado de Polícia Federal Daniel de A. França dos Anjos indiciou diversas pessoas, inclusive o ex-deputado federal Roberto Jefferson. A revista Veja publicou trechos do Relatório da Polícia Federal e chamou de primorosa a investigação realizada pela PF.
O inquérito policial gerou uma denúncia criminal em que todos os indiciados foram denunciados pelo MPF.
Hoje, 40 indiciados por crimes do Escândalo do Mensalão a partir da CPI dos Correios aguardam julgamento pelo Supremo Tibunal Federal
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