Por Mônica Patrícia

Os primeiros Jogos realizavam-se na Grécia Antiga, há mais de 2700 a.C, como uma importante celebração e tributo aos deuses; mas com a emergência do cristianismo no Império Romano e suas ideologias, os cultos pagãos e tudo a eles inerente, começaram a ser exterminados e entre 393 e 394 o imperador Teodósio I acaba com os jogos que tinham origem Grega.
Porém, em 1896, um aristocrata francês, Barão de Coubertin, recuperou os Jogos tentando reavivar o espírito das primeiras olimpíadas, que passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos desde então (como a tradição grega), tendo sido interrompidos apenas pelas duas Grandes Guerras Mundiais. Inicialmente, os Jogos eram disputados apenas por atletas amadores. Entretanto, no fim do século XX, a competição foi aberta a atletas profissionais.
Dada a importância e a visibilidade dos Jogos para o mundo, estes têm também, nos últimos anos, sido usados como espaço para confrontos políticos e reivindicações, de que são os piores exemplos o massacre de Munique em 1972, em que membros da comitiva israelense foram feitos reféns por extremistas palestinos e os boicotes durante a Guerra Fria, aos Jogos de 1980 e 1984, pelo bloco de países soviéticos e pelos Estados Unidos, respectivamente, e também o atentado à bomba ocorrido em Atlanta em 1996.
No entanto, num exemplo de aproximação e reconciliação entre os povos, de que os Jogos Olímpicos pretendem ser símbolo, a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, participaram nos Jogos de Sydney em 2000 e de Atenas em 2004 desfilaram nas cerimônias sob uma única bandeira e há negociações em estado avançado que as duas participem a partir de 2008 como uma única delegação.
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